Se nas escolas é assim, no Projeto Vôlei Transforma não
seria diferente. Depois da obrigatória pausa nas atividades perto das festas de
fim de ano, as aulas de voleibol estão de volta e os alunos estão com todo o
gás para ferver as quadras em Canoas, na Região Metropolitana, e em Marau e Passo
Fundo, no Planalto. Para alguns, as aulas já haviam recomeçado em janeiro, mas
a partir desta semana, com o retorno dos alunos em Marau, todas as turmas estão
de novo completas e em pleno funcionamento.
Desenvolvido em parceria da Associação de Pais e Amigos do
Vôlei (APAV), de Canoas, com a empresa especializada em gestão de impacto
social Return Projects, o Vôlei Transforma utiliza o esporte como agente
transformador nas vidas de jovens, beneficiando cerca de 220 crianças,
adolescentes e adultos nos três municípios em que atua.
"Vôlei faz bem"
Para a turma que levou mais tempo a voltar, retomando as atividades semana
passada, a volta ao ginásio era muito aguardada, conforme relata a coordenadora
de projetos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Marau,
Sandra Fabiani.
"Alguns alunos estavam ansiosos para voltar, e tivemos algumas mudanças
nas turmas, mas o mais importante é que não deixaram de participar e que
voltaram às suas atividades. O vôlei é importante para eles porque faz bem à
saúde e socializa. Eles apreciam muito!” – diz Sandra. É em Marau que funciona
o primeiro núcleo com pessoas com deficiência intelectual, múltipla e
transtorno do espectro autista (TEA) do Vôlei Transforma.
Fundamentos e evolução
Já em Passo Fundo as aulas recomeçaram em janeiro. "Tivemos aumento de
inscrições em algumas turmas. Com o retorno, voltamos com bastante enfoque na
parte técnica, fazendo vários exercícios com fundamentos do voleibol. Em
fevereiro esperamos mais alunos, e poderemos começar a fazer mais treinos
coletivos e até jogos. Há grande evolução dos alunos desde o início do projeto,
em setembro", avalia o professor de Educação Física Gabriel Felisberto,
responsável pelo projeto no município.
Vontade de melhorar
"O Vôlei Transforma voltou com força total. Ainda há poucos alunos de férias, mas dá para ver em todo mundo a vontade de melhorar, de treinar. E, o que acho mais importante: a vontade de estar junto dos amigos e de criar novas amizades, novos vínculos. Isso é o mais legal nessa turminha boa que reunimos", acredita.
O projeto Vôlei Transforma é viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte,
do governo federal, realizado pela APAV Vôlei, sendo desenvolvido pela Return
Projects e Idealize, e tem o apoio das empresas Fuga Couros, Basso Pancotte,
GSI Brasil e Intersul.
Fotos: Moreno Carvalho/Ponto Multimídia e APAE
Marau/Divulgação
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