Nada como um domingo após o outro

Nada como um domingo após o outro.

Observamos calados um bombardeio de devaneios, volta olímpica e zoação de um ex-atleta, que já engana seus fãs há um bom tempo e de desportista tem muito pouco.

Setores da mídia comparando o incomparável pelo simplismo de um resultado que sim, foi justo, mas sob circunstâncias que todos conhecemos.

Isso tudo há uma semana. 

Mas, assim como na vida, o futebol premia os melhores ao final. Mesmo que a verdade seja adiada, ela sempre aparece.

Aquele que melhor se planejou, se preocupou apenas com o próprio nariz e que tem no comando um estudioso, que jamais citou oponentes em suas coletivas, está na Libertadores.

Aliás, todos já sabíamos disso, embora setores da imprensa tenham preferido sublinhar o "sonho possível" do outro lado.

Parabéns, Grêmio. Nos 21 anos que o acompanho, não me recordo de uma conquista de vaga com os cofres tão vazios. Brigar até a última rodada pelo vice-campeonato da competição mais parelha do mundo é sim motivo de orgulho. 

Neste domingo, o Grêmio jogou menos do que na maioria do campeonato sob comando de Roger. Mas, foi efetivo. Chutou mais a gol, principal reclamação da torcida. Torcida aliás, que cumpriu, pela primeira vez, a estúpida punição de 90 dias. E que, mesmo assim, apoiou como de costume.

Esqueçam o jejum de títulos importantes. Este Grêmio muito pouco tem a ver com o de anos anteriores. O clube está renascendo, econômica e esportivamente.

As taças estão próximas de retornarem ao seu lugar habitual. Só não enxerga quem não quer ou faz de conta que não vê.

Foto: Lucas Uebel | Grêmio

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