Volante lamenta desclassificação do Zequinha

Em confrontos de ida e volta, uma derrota de 5 a 0 no primeiro jogo significa eliminação certa, a não ser que o imponderável surja de modo multiplicado. Em 1995, quando conquistou pela segunda vez a Libertadores, o Grêmio derrotou o Palmeiras por 5 a 0 no Olímpico e, por pouco, não deixou escapar a vaga: sofreu 5 a 1 no Palestra Itália. Nessa quarta-feira, dia 24, o São José também chegou perto.

Pela semifinal da Copa Fernandão, torneio que premia o campeão com uma vaga na Copa do Brasil e na Supercopa Gaúcha, o São José precisava vencer o Lajeadense por, no mínimo, 5 a 0 para chegar aos pênaltis – na semana anterior, o Zequinha havia perdido por esse placar, em Lajeado. A partida, no Passo D’Areia, terminou 4 a 0.

- Chegamos muito perto do quinto gol. Tivemos algumas oportunidades. A desvantagem era grande, mas por muito pouco não conseguimos reverter - conta o volante Fred Klein, 28 anos, que jamais havia vivido algo parecido no futebol. Ele chegou a atuar por duas temporadas no futebol do Egito.

O volante garante que não houve “salto alto” do adversário em vantagem. O Lajeadense, treinado por Luis Carlos Winck, havia vencido seus sete jogos na competição.

- Nós é que fizemos um bom jogo e conseguimos encontrar os gols no momento certo - afirma Fred.

O primeiro gol saiu aos nove minutos do primeiro tempo, com o lateral Brida. O segundo só foi sair aos 21 minutos da segunda etapa, com Jean Roberto. O uruguaio Colazzo marcou os dois seguintes, aos 31 e aos 37 minutos. Os cerca de dez minutos finais foram tensos para o Lajeadense.

O São José, de Fred, havia alcançado a semifinal tendo eliminado Cerâmica, Santa Cruz e Esportivo. A equipe segue viva na Copa Metropolitana, que também vale vaga na Supercopa. O Zequinha é vice-líder, atrás somente do Internacional. O próximo jogo está marcado para domingo, dia 27, contra o Aimoré, em São Leopoldo.

Foto: José Roberto Gasparotto | Divulgação

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