MORENO CARVALHO
Canoas - Quando ele tinha quatro anos de idade e chegou a Canoas, no distante ano 1944, a Liga Canoense de Futebol, criada dois anos antes, engatinhava e sofria com as dificuldades da época, especialmente por ser uma instituição itinerante. Em 1986, Reni Bertola assumiu a presidência da entidade de onde não saiu mais.
Desde então, a LCF acumula conquistas, como a construção da sede própria e o fato de contar com 54 clubes filiados – 27 em atividade -, cerca de 19 mil atletas amadores, além de envolver todas as faixas etárias da comunidade, desde os pequenos até os mais idosos.
Agora, Bertola acredita que seja a hora de passar a presidência para um de seus discípulos. Mesmo assim, garante que não deixará de trabalhar pelo esporte amador da cidade que ama.
Reni Bertola preside a Liga desde 1986
Diário de Canoas - Como foi sua trajetória em Canoas até chegar à presidência da Liga?
Reni Bertola - Com quatro anos vim para cá trazido por meus pais. Trabalhava desde a adolescência como ferramenteiro. Depois, atuei no comércio local até ser convidado pelo Major Meireles a fazer parte da diretoria, em 1984. Dois anos depois assumi a presidência. Em 1994 inauguramos a sede, que foi um divisor de águas.
Em relação à comunidade, qual acredita ter sido sua maior contribuição?
Bertola - Consegui mudar muitas coisas que estavam erradas. Os campeonatos eram repletos de brigas e, aos poucos, domesticamos a situação. Desenvolvemos as categorias de base que, junto com os mais veteranos, são os pilares do futebol amador na cidade. Prova disso é que equipes de outras cidades vem à Canoas disputar nossos campeonatos.
Como vê o futuro do futebol de várzea no município?
Bertola - A situação é difícil. O Município considera os campos como áreas verdes, mas não faz nada para preserva-los. De uns anos para cá, não colaboram com cercamento e gramado e já acabaram com diversos campos. Só na área do HPS se foram quatro, depois terminaram com Veronese e Barão. É uma pena, pois as famílias sempre tiveram o costume de se reunir e tomar chimarrão acompanhando os jogos. Além disso, todo ano temos que 'brigar' pelo repasse de verbas.
O senhor pensa em deixar a presidência? Já tem um substituto à vista?
Bertola - Já passei do limite, tenho um envolvimento social e esportivo muito ativo. Acredito que em 2014, quando haverá eleição, lançarei um outro nome, mas continuarei contribuindo com as questões sociais da Liga.
Canoas - Quando ele tinha quatro anos de idade e chegou a Canoas, no distante ano 1944, a Liga Canoense de Futebol, criada dois anos antes, engatinhava e sofria com as dificuldades da época, especialmente por ser uma instituição itinerante. Em 1986, Reni Bertola assumiu a presidência da entidade de onde não saiu mais.
Desde então, a LCF acumula conquistas, como a construção da sede própria e o fato de contar com 54 clubes filiados – 27 em atividade -, cerca de 19 mil atletas amadores, além de envolver todas as faixas etárias da comunidade, desde os pequenos até os mais idosos.
Agora, Bertola acredita que seja a hora de passar a presidência para um de seus discípulos. Mesmo assim, garante que não deixará de trabalhar pelo esporte amador da cidade que ama.
Reni Bertola preside a Liga desde 1986
Diário de Canoas - Como foi sua trajetória em Canoas até chegar à presidência da Liga?
Reni Bertola - Com quatro anos vim para cá trazido por meus pais. Trabalhava desde a adolescência como ferramenteiro. Depois, atuei no comércio local até ser convidado pelo Major Meireles a fazer parte da diretoria, em 1984. Dois anos depois assumi a presidência. Em 1994 inauguramos a sede, que foi um divisor de águas.
Em relação à comunidade, qual acredita ter sido sua maior contribuição?
Bertola - Consegui mudar muitas coisas que estavam erradas. Os campeonatos eram repletos de brigas e, aos poucos, domesticamos a situação. Desenvolvemos as categorias de base que, junto com os mais veteranos, são os pilares do futebol amador na cidade. Prova disso é que equipes de outras cidades vem à Canoas disputar nossos campeonatos.
Como vê o futuro do futebol de várzea no município?
Bertola - A situação é difícil. O Município considera os campos como áreas verdes, mas não faz nada para preserva-los. De uns anos para cá, não colaboram com cercamento e gramado e já acabaram com diversos campos. Só na área do HPS se foram quatro, depois terminaram com Veronese e Barão. É uma pena, pois as famílias sempre tiveram o costume de se reunir e tomar chimarrão acompanhando os jogos. Além disso, todo ano temos que 'brigar' pelo repasse de verbas.
O senhor pensa em deixar a presidência? Já tem um substituto à vista?
Bertola - Já passei do limite, tenho um envolvimento social e esportivo muito ativo. Acredito que em 2014, quando haverá eleição, lançarei um outro nome, mas continuarei contribuindo com as questões sociais da Liga.
![]() |
Perfil do presidente da Liga publicado no Diário desta segunda-feira |
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pela sua participação!