Elenco forte é um dos trunfos do Canoas Vôlei


AMANDA MONTAGNA

Canoas
– A força de um elenco experiente e de qualidade fez a diferença na estreia do Móveis Kappesberg/Canoas na Superliga 2012/13. Na noite de sábado, no Unilasalle, o técnico Paulão rodou doze jogadores diferentes para vencer o Super Imperatriz/Florianópolis por 3 sets a 1 (15/25, 25/21, 25/21 e 25/19). E curiosamente os três maiores pontuadores canoenses – o ponteiro Minuzzi, o oposto Xanxa e o central Salsa – saíram do banco para mudar a cada do time. Cada um teve 12 acertos, sendo que Minuzzi ainda recebeu o prêmio Viva Vôlei de melhor em quadra. “Todas as conquistas que tive foram com elenco. Pode ser reserva, pode estar fora da quadra, mas é com a força de todos que a gente consegue alcançar isso”, exaltou Paulão. O comandante, no entanto, acha que faltou ritmo de jogo.

Ansiedade - “Tem bastante coisa pra acertar, está longe do que a gente fez nos treinamentos”, afirmou Paulão. Para Minuzzi, o grupo será fundamental até o fim da competição. “O vôlei é um esporte muito coletivo e tendo banco fica difícil nos vencer”. Na opinião do ponteiro, o time sentiu a ansiedade no primeiro set. “Eu estava vendo o jogo de fora e, com minha entrada, consegui acalmar o pessoal, conversar, e aí conseguimos jogar”, analisa.

Vitória de virada contra o Super Imperatriz
Após um início de primeiro set equilibrado, o Canoas se perdeu em quadra e permitiu que o rival abrisse seis pontos. Errando muito, os donos da casa deixaram os catarineses fechar em 25/15. No segundo set Paulão voltou com Salsa, Xanxa e Minuzzi nos lugares de Rafal, Bergamo e Enoch. A mudança deu certo, a equipe cresceu no bloqueio e fez 25/21 com tranquilidade. A recuperação trouxe junto a animação da torcida que lotava o ginásio. Na terceira parcial, Bozko entrou no lugar de Dentinho e com bons saques ajudou o Canoas a vencer por 25/21. Para definir o jogo em quatro sets, o time da casa contou com um meio de rede consistente e com a segurança de Xanxa no ataque: 25/19. Para o campeão olímpico Gustavo, o time se reencontrou na hora certa. “A gente não conseguiu marcar, não sabíamos bem quem iria entrar em quadra. Foi difícil no começo, mas nos adaptamos”.

Foto: Vinícius Carvalho/GES

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