Meio de campo lento, ataque inoperante

Ontem, contra o Botafogo, foram incontáveis as vezes em que o Grêmio tocou a bola até a intermediária adversária e não soube o que fazer no momento da definição. Por vezes, chutes despretensiosos de fora da área. Por outras, passes errados e, na maioria delas, toques para trás. Assim, mesmo com maior posse de bola, o Tricolor perdeu para o time carioca que, mesmo não demonstrando um futebol digno de quem está na terceira colocação, foi mais objetivo e conseguiu marcar um gol.

Roth precisa avaliar melhor a composição do meio de campo
O meio de campo gremista foi lento demais. Porém, o que mais chamou a atenção foi a má atuação de Bruno Collaço, totalmente fora de ritmo. Para quem estava acostumado com um Julio César audaz e veloz, ver um Collaço lento e com péssimos cruzamentos, foi de dar sono.

O ataque chegou próximo do ridículo. André Lima mais brigou com o árbitro Alício Pena Júnior do que qualquer outra coisa. Brandão e Miralles, nos poucos instantes que ficaram em campo, fizeram mais que o "guerreiro imortal".

Não dá para ser oportunista e dizer que o Grêmio não tem poder ofensivo, pois até dias atrás, contra Atlético PR, Bahia e Internacional, só se comentava sobre a força dos meias vindos de trás, que somavam-se ao centroavante.

No entanto, em jogos em casa, Roth precisa estudar alternativas para a lentidão e a consequente falta de ambição. Rochemback na segunda função do meio pouco produz e ainda deixa buracos defensivos. Adilson e até mesmo o lesionado William Magrão foram melhor quando atuaram por alí.

Ou é Rochemback ou Fernando ou Gilberto Silva. Quando dois deles são colocados juntos a coisa complica. E outra: Leandro nem no banco é pra matar...

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