Geral é punida e ficará separada do estádio, como nos velhos tempos

Uma reunião que começou no final da manhã desta terça-feira determinou algumas medidas para tentar acabar com o vandalismo nos jogos do Grêmio. Não será permitido o ingresso de faixas e instrumentos por três meses no local destinado à Geral do Grêmio. No entanto, não haverá interdição da área ocupada pela torcida. Já os membros que foram identificados estão suspensos por tempo indeterminado.


No domingo, após o clássico Gre-Nal, torcedores ligados à Geral do Grêmio invadiram a sede do Jecrim (Juizado Especial Criminal) no Estádio Olímpico, para tentar resgatar dois membros que haviam sido presos pela Brigada Militar, após uma briga no interior do estádio durante o jogo. Pelo menos 20 deles, somados a outros 30 torcedores já cadastrados no Centro de Policiamento da Capital (CPC), estão impedidos de entrar no Olímpico.

Participaram da reunião da manhã desta terça-feira Marco Antônio Scapini, membro do Conselho de Administração do Grêmio, representando Paulo Odone, Luís Moreira, vice de administração do clube, Gustavo Pinheiro, diretor jurídico, comandantes da Brigada Militar, a promotora Sônia Corrêa Mench, e o juiz Marco Aurélio Xavier.

– O que foi decidido é que haverá nova reunião. Não haverá interdição de espaço. Alguns membros da torcida Geral serão proibidos de ingressar no estádio por tempo indeterminado. O Grêmio é um aliado do Ministério Público no sentido de combater esses atos de vandalismo. É de nosso interesse fazer com que algumas mediddas sejam tomadas – disse Scapini.

Também será colocada uma grade separando o local destinado a Geral do resto da arquibancada inferior do Estádio Olímpico. A decisão mais importante foi sacramentada na reunião desta terça-feira, que foi a proibição de equipamentos e membros ligados a Geral do Grêmio. Na próxima semana, a diretoria do Grêmio terá mais uma conversa com os integrantes do Ministério Público:
– Na reunião da próxima semana vamos combinar uma maneira de incentivar o cadastramento dos torcedores. Vamos evoluir no sentido da possibilidade do cadastramento de todos os torcedores – disse o membro do Conselho de Administração do Grêmio, Marco Antônio Scapini.
O juiz Marco Aurélio Xavier garantiu que a intenção do Ministério Público nunca foi de interditar o local destinado a Torcida Geral:
– O estádio pertence ao clube e não à torcida. A decisão foi tomada em cima de uma pessoa jurídica, na figura da torcida organizada. Nós temos fotos das pessoas que estavam envolvidas e o cadastramento delas. Lembrando que esta é uma decisão cautelar, até que o Ministério Público possa apurar e definir quais as punições para estes torcedores – disse o juiz após a reunião.
O próximo jogo do Grêmio no Estádio Olímpico é no domingo, contra o Atlético-PR. O espaço onde geralmente fica localizada a Geral do Grêmio estará aberto ao público, mas estarão proibidos os ingressos de faixas, instrumentos e cartazes da torcida.

Comentários

  1. É isso aí, lugar de marginal, vândalo e covardes é enjaulados mesmo, bela atitude.

    Agora resta saber se o Grêmio contibuará dando 600 ingressos para eles, sendo que só 50 são cadastrados.

    Será que o Grêmio continuará sustentando esses desocupados enquanto um sócio que trabalha paga suas mensalidades em dia?

    Explica ae quem está ganhando essa grana toda?

    se ganham 600 ingressos e vendem por 20,00 cada um dá um valor por jogo: R$ 12.000,00 onde vai parar essa grana? dizer que é para viagem é mentira, dizer que é para arrumar instrumento e faixas é mentira.

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