A vez de Victor

Júlio César foi mal, de novo
A vitória do Brasil de 4 a 2 sobre o Equador pode até ser classificada como emocionante, heróica, no sufoco ou dramática. Porém, se assim foi, ela tem um culpado: o goleiro Julio César. Sinto-me a vontade para criticá-lo, pois desde o mundial do ano passado defendo a tese de que algumas posições deveriam ser renovadas, tendo em vista a próxima Copa do Mundo e outras competições que não são nada além de preparatórias para o evento mais importante do esporte mundial. O Brasil jogou bem? Longe disso. Mas o arqueiro contribuiu e muito para que a seleção não tivesse tranquilidade durante todo o jogo.

Caso o número 1 do Brasil tivesse defendido o fraco chute de Gaicedo, na primeira etapa, a tranquilidade no vestiário certamente impulsionaria o time para uma vitória tranquila no segundo tempo. Mas asssim não foi. E de quebra, Júlio falhou, novamente, após a seleção ter pulado à frente, mais uma vez. 

Sou um daqueles que considera Júlio César um dos maiores culpados pelo fracasso em 2010. Na África, levou dois gols estranhíssimos da Holanda, sendo um deles uma falha clamorosa de saída de gol. Também não vive boa fase no seu clube, a Inter de Milão.

Ora, com tantos bons goleiros no futebol brasileiro, com a boa participação de Doni quando chamado por Dunga, o quê o Brasil quer com Júlio César na meta? Perder outra Copa do Mundo por causa do goleiro? Victor desponta como favoirito a ocupar o posto, pois é o reserva imediato do camisa 1. É claro que Mano Menezes não trocará o goleiro agora, em um momento onde as atenções estão voltadas para o gol. Mas certamente, na primeira oportunidade que Victor tiver de participar, não sairá mais.

Sorte do Brasil, que ganha um goleiro excepcional e que não falha em momentos importantes. Bom para o Grêmio, que há tempos não tem um titular absoluto na seleção e poderá valorizá-lo ainda mais. E o melhor de tudo: Victor não tem feito falta por aqui...

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