Menos barulho hoje no Olìmpico

Da Zero Hora
Talvez os jogadores do Grêmio sintam falta de algo nas arquibancadas, essa noite, no Olímpico. É que a Geral (e a Guarda Popular, do Inter) não cumpriu as exigências da Brigada Militar, que constam no Estatuto do Torcedor, e não poderão levar ao jogo contra a Universidad Católica instrumentos musicais e barras. Faixas só poderão entrar se forem de, no máximo, dois metros – e sem a haste. Poderão ir aos estádios, mas sem estes equipamentos – que serão apreendidos em revistas rigorosas pela BM, se necessário.

Além dos instrumentos, barras e bandeiras com mastro estão proibidas
Geral e Guarda Popular foram as únicas das 11 torcidas da dupla Gre-Nal consideradas "organizadas" pela Brigada Militar a não cumprir os seguintes quesitos: apresentar endereço de sede da torcida, elaboração de um estatuto, cadastro de seus integrantes e reconhecimento do clube. Na reunião de ontem com a Brigada, representantes das duas torcidas alegaram não poderem cumprir as determinações porque não têm o caráter de organizada ou uniformizada. Alegam ser torcedores comuns que vão ao estádio para incentivar os times.

- Geral e Guarda Popular poderão se adequar  às exigências a hora que quiserem, mas, caso se recusem a cumprir estas determinações, não entrarão mais com seus instrumentos - disse o comandante do policiamento da Capital, coronel Atamar Cabreira.

Segundo o coronel Atamar, esta recomendação existe desde 2003 e, agora, passará a ser implementada. As torcidas pediram um prazo de dois meses para atender às exigências.

- Esta medida é para prevenir a violência e proteger o torcedor - concluiu Atamar.

As torcidas que se regularizaram:
Grêmio: Garra Tricolor, Torcida Jovem, Máfia Tricolor e Velha Escola (dissidência da Geral)
Inter: Camisa 12, Fico, Força Feminina, Nação Independente e Popular do Inter (dissidência da Guarda Popular)

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