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Fórmula de pontos corridos é viável |
Com 20 equipes participantes, a briga para não cair também é emocionante. Do vigésimo colocado Grêmio Prudente, para o 14º Linense, a diferença é de apenas três pontos. O 13º, é ocupado pela Portuguesa, que está a 4 pontos do rebaixamento e a 5 da próxima fase. Ou seja, nenhum time está fadado à monotonia de não ter o que disputar nas últimas rodadas.
Sendo as quartas e semi-finais disputadas em jogo único, com a final sendo decididas em ida e volta, o Paulistão utiliza-se de 23 datas. Já o Gauchão, disputado no modelo carioca de turno e returno, sendo o primeiro disputado entre os grupos e o segundo dentro das chaves, e contando com apenas 16 times, precisa também de 23 datas (15 ao total no turno e returno, 3 nas fases finais da Taça Piratini, 3 nas fases finais da Taça Farroupilha e 2 na decisão), ou 21, caso o mesmo time vença os dois turnos.
Se o Campeonato Gaúcho fosse disputado nos moldes do paulista, seriam necessárias apenas 19 datas, gerando maior equilíbrio técnico e dando aos participantes de competições paralelas (Libertadores e Copa do Brasil) a oportunidade de utilizar, na maioria das vezes, suas equipes principais.
Na real, eu prefiro o modelo utilizado no Gauchão até 2007, mas é aquilo, no caso do Rio Grande do Sul, existe o risco de um dos grandes ficar fora das finais. O modelo paulista parece o mais democrático mesmo, quero dizer, seria a formula ideal para a disputa do Campeonado Brasileiro por exemplo. O que não existe de verdade, é a atual maneira como o campeonato gaúcho é disputado, onde a FGF se vê obrigada(pela ganância) a levar o grande clássico da primeira fase para fora da cidade dos dois clubes que o disputam.
ResponderExcluirO modelo até 2007 peca pelo motivo que tu ressaltou: um time é campeão sem enfrentar à todos os participantes. Isso, na minha opinião, é um caso típico de desequilíbrio técnico.
ResponderExcluirE a propósito, Gre-Nal fora de Porto Alegre, com times reservas, é várzea.
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