Grêmio sem força ofensiva

Borges precisa de parceria na frente
O resultado não foi tão ruim, pois o empate praticamente classifica o Grêmio para a próxima fase. Digo isso porque as duas últimas partidas do León do Peru serão fora de casa, sendo a ultima contra o Júnior. Porém, a atuação é de preocupar até os mais otimistas.

A falta de ambição durante o jogo preocupa. Nem parecia que a partida praticamente decidia se o tricolor seria primeiro ou segundo no grupo. Um time apático e com pouca pegada que, apesar da fragilidade do adversário, foi superado na etapa inicial. No segundo tempo, uma leve melhora, porém, temporária, já que, após o gol de empate, o time recuou e não buscou o gol da forma que deveria.

Ficou clara a necessidade de o Grêmio contratar mais um atacante para ser titular. O time acabou o jogo com Diego Clementino e Junior Viçosa na frente. Depois da saída de Jonas e a lesão de André Lima, o time carece de força ofensiva. A direção precisa se mexer para trazer um companheiro para Borges.

O único aspecto positivo foi a atuação de Carlos Alberto que, comparado a ele mesmo, foi bem. Para a sorte dos gremistas, o destino colaborou para que o jogador fosse colocada mais à frente, marcando inclusive seu primeiro gol com a camisa tricolor.

Já os destaques negativos foram muitos. Gabriel foi ineficiente, Lúcio irreconhecível, Douglas apático e Rochemback afoito. Borges não marcou, mas ao menos se esforçou. O tricolor precisará muito mais do que isso para seguir uma trajetória na Libertadores. Oremos.

Comentários