Buraco no meio

Rochemback foi o único volante
Foi consenso entre torcedores que acompanharam a partida: Adilson fez falta, e muita, no meio de campo tricolor. A ausência do “Alemão” foi sentida, principalmente na primeira etapa, quando o Oriente Petrolero tocava a bola tranquilamente, com os jogadores do Grêmio apenas cercando e chegando atrasado às jogadas.

Erro repetido

Renato começou a partida com um esquema parecido ao utilizado na partida contra o Caxias, há duas semanas, no Olímpico. Na oportunidade, percebendo a falta de iniciativa do rival, o treinador gremista promoveu a entrada de Vinicius Pacheco no lugar de Rochemback, que sentia dores. Resultado? Pressão do time da serra e um gol sofrido, enquanto o tricolor não se encontrou durante os 45 minutos finais. Realmente, um volante apenas não dá conta do recado, mesmo com toda a técnica esbanjada pelo camisa 5 nos últimos jogos.

Carlos Alberto
Inegavelmente trata-se de um grande jogador de futebol. Possui técnica apurada, rapidez de raciocínio e velocidade com a bola nos pés. Ainda sem a condição física ideal, já acrescenta ao meio de campo tricolor. No entanto, acredito que será mais bem aproveitado se utilizado mais próximo a área, servindo aos atacantes e concluindo a gol.

Gilson e Lúcio
A dupla funcionou como nunca visto antes no grupo atual. Lembrou os tempos de Carlos Eduardo e Lúcio na Libertadores de 2007, quando o Grêmio chegou ao vice campeonato. O grande trunfo deste esquema é que os dois trocam de posição a todo momento, confundindo o adversário e variando as jogadas pelos flancos.

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