Hora de jogar, estudante

Foto: Paulo Pires | GES
Canoas - Sem dúvida, o aprendizado dentro da sala de aula é fundamental. Só que a vida reserva lições que nem sempre cabem neste espaço. Nas quadras e nas pistas esportivas a gurizada também tem muito a aprender. Essa é a proposta da 28ª edição das Competições Escolares Canoenses (Ceca) que ocorrem até novembro no Complexo da Ulbra. São mais de 6 mil estudantes das redes de ensino particular, municipal e estadual competindo. As novidades de 2018 são as modalidades concentradas e a inclusão do taekwondo e do skate.

A abertura ocorreu ontem com as provas de atletismo, mas a programação ainda prevê disputadas de basquete, futsal, handebol, vôlei e judô. Além do ato oficial, o evento teve a ginástica rítmica dos alunos da Associação Legato e as cheerleaders do Colégio Marechal Rondon. “Nossa meta é transformar Canoas na cidade do esporte”, destaca o prefeito Luiz Carlos Busato. “De mil crianças, talvez uma se torne profissional, mas todas terão suas vidas modificadas.”  

Na abertura dos jogos Busato apontou que até o próximo mês a Câmara de Vereadores receberá um projeto de lei para assegurar o local do Ceca como Parque Olímpico, um passo importante para a futura Universidade do Esporte.

PROJETO

O secretário do Esporte e Lazer, Roberto Tietz, destacou o projeto Talentos do Esporte, lançado dia 14. “Primeiro há um talento de base, de inserção e formação, depois o apoio para que atletas possam ter apoio em competições oficiais”, ressalta. “É possível que alguns desses atletas saiam de competições como essa.”  

Os vencedores do Ceca ganharão medalhas e troféus. “Os times do Ceca acabam sendo a base para os jogos escolares do Rio Grande do Sul”, destaca a secretária-adjunta da pasta, Barbara Marconato. “Em julho ocorre a fase municipal.”

SONHO DE GOLEIRO 

O estudante Jonas Krause, 12, está na 7ª série da Escola Duque de Caxias, quer ser jogador de futebol, mas o bom desempenho esportivo o credenciou a fazer parte do time de atletismo do colégio.

“Precisa ter fôlego, o professor nos ensino o jeito certo de competir, de pular e de correr”, conta. “No futuro quero ser goleiro de um time de futebol profissional.” A dedicação dos professores fizeram a diferença no Ceca.

“A gente adaptou o espaço físico da escola, utilizou materiais alternativos e trabalhamos os alunos predispostos ao esporte”, destaca o técnico Erich Barcellos, 40. “Adaptamos o pátio da escola para o atletismo e utilizamos colchões para salto.”

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