Grêmio se inspira nos alemães e cria Departamento do Torcedor

O Grêmio se inspira na Alemanha mais uma vez. Depois do tão comentado software usado pela seleção alemã, que já é utilizado na preparação do time, agora o clube buscou no País dos campeões do mundo uma forma de conduzir suas torcidas nos jogos na Arena e fora dela. Nesta sexta-feira, 27, o clube anunciou o Departamento do Torcedor Gremista (DTG).

Segundo o clube, a função do DTG será de trazer para dentro do Clube a gestão de relacionamento com os torcedores. A nova divisão, que terá a  presença de conselheiros e associados, ficará responsável por questões relativas à festa do torcedor, seguindo uma visão estratégica institucional.

O DTG, que já está em atividade, será dirigido pelo conselheiro Kevin Krieger e contará também com as presenças dos diretores adjuntos, João Batista Costa Saraiva, Márcio Guedes, Ricardo Todeschini, Thiago Floriano e André Gutierres.

Segundo Krieger, a iniciativa visa tornar o Grêmio uma referência no Brasil em gestão de torcida com bons exemplos de atitude e comportamento: “Com organização, disciplina, regras claras, transparência e muito diálogo, a torcida pode ir muito longe, agregando valor ao Clube como fazem as torcidas alemãs, por exemplo”, explicou Krieger, que tem como referência ações semelhantes desenvolvidas em clubes da Bundesliga, como Borussia Dortmund, Hamburgo, Frankfurt e Schalke 04.

Além de intermediar o diálogo com órgãos públicos atuantes (como Brigada Militar e Ministério Público), caberá também ao Departamento a organização de caravanas para os jogos fora de Porto Alegre, trabalhando em conjunto com os consulados locais; a criação de ações sociais contra qualquer tipo de preconceito; e a captação e o gerenciamento dos suprimentos, instrumentos e faixas a serem armazenados na própria Arena.

Kevin Krieger faz parte do mesmo grupo político de Rodrigo Marques Rysdyk, o Alemão da Geral. A pergunta que fica é: todas as torcidas terão, a partir de agora, o mesmo tratamento por parte do Grêmio?

Foto: Lucas Uebel | Grêmio