Pitol fala da noite em que foi “técnico” contra o Vasco

Marcelo Pitol nunca foi de ficar calado. Aos 32 anos de idade, o goleiro do Sampaio Corrêa sabe que um camisa 1 tem, dentre suas funções, orientar o time graças à visão privilegiada de sua parte do campo. Nem quando começa no banco de reservas, ele se cala. Foi o caso do empate em 2 a 2 com o Vasco, nessa terça-feira, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Chamou a atenção a imagem do goleiro, orientando a equipe maranhense, que não tinha, à beira do campo, a presença do técnico Lisca, suspenso.

- Fiquei ajudando a posicionar o time, recebendo instruções e passando para o campo, junto com o preparador físico - conta Pitol, referindo-se ao auxílio de Marcelo Rohling.

Contratado há menos de um mês junto ao Aimoré/RS por um pedido do técnico Lisca, o ex-goleiro do Grêmio foi capitão em vários dos clubes pelos quais passou.

- Os treinadores costumam me detalhar táticas e posicionamentos para que eu contruibua, de dentro de campo. Em quase todos os times que atuei, fui titular, mas ninguém tem cadeira cativa. Estou totalmente integrado. Trabalho pensando em jogar, mas faço o que posso quando estou no banco. Respeito e compreendo o Rodrigo (Ramos, titular), bom goleiro. Vou buscar meu espaço - afirma Pitol.

Após 25 rodadas, o Sampaio é sétimo colocado, com 37 pontos, sete a menos que o próprio Vasco o último da zona de acesso. O próximo jogo está marcado para sexta-feira, dia 26, no Mato Grosso, contra o Luverdense.

Foto: Elias Auê | SCFC | Divulgação

Comentários