Segunda com cara de domingo em Canoas

MORENO CARVALHO 

Canoas - Movimento fraquíssimo nas ruas e estradas, paradas de ônibus vazias e comércio fechado. Tem sido assim os dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo em Canoas. Ontem, com o horário alterado em relação aos dois primeiros duelos – antes os confrontos iniciaram 16h e ontem, às 17h – a diferença para os dias normais ficou ainda mais evidente. Quando Matip marcou para Camarões, às 17h25, praticamente não se via trânsito na BR-116. Minutos depois, no momento em que Neymar marcava o segundo, o calçadão estava às moscas. Os poucos estabelecimentos abertos, como farmácias e lancherias, estavam com os olhos dos visitantes e funcionários vidrados na telinha.

JEITINHO BRASILEIRO 

Quem não conseguiu sair do trabalho em tempo de acompanhar o jogo em casa, deu um jeitinho para acompanhar o último jogo da Seleção na primeira fase. Lanchonetes na 15 de Janeiro e Dr. Barcelos concentravam boa parte dos torcedores. Dois motoristas acompanhavam a partida através da vitrine de uma loja fechada na esquina da Victor Barreto com a Domingos Martins.




Nem cachorros na rua

Poucas pessoas ocupavam o paradão da Rua Victor Barreto durante o primeiro tempo. Até mesmo os cães sumiram do mapa. Em um dos estacionamentos mais movimentados do Centro, na Rua Fioravante Milanez, apenas um carro estava guardado. O viaduto que liga a Rua Boqueirão com a Avenida Rio Grande do Sul, a mais importante do Mathias Velho, sequer tinha movimento, bem como as ruas do bairro mais populoso da cidade, justamente às 18 horas, quando o fluxo, normalmente, é intenso.

SEM TV - Diferente do que ocorreu nas partidas anteriores do Brasil na Copa do Mundo, o paradão da Rua Guilherme Schell não tinha movimento considerável. Talvez pelo fato de, desta vez, não haver televisão no local. Uma jovem, com um aparelho celular em mãos, assistia ao jogo enquanto caminhava.

Fotos: Paulo Pires/GES

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