Anderson Paixão: preparador avalia trabalho na Chapecoense

Profissional foi campeão do 1º turno em Santa Catarina. Foto: TXT Assessoria
O preparador físico Anderson Paixão comemorou no último fim de semana o título conquistado pela Chapecoense no primeiro turno do Campeonato Catarinense. Após sete vitórias em oito partidas, a equipe garantiu a taça com uma rodada de antecipação. Ainda assim, o profissional acredita em espaço para a evolução coletiva.

– Recompensou todo o trabalho feito desde a pré-temporada, mas o time ainda não está no auge físico, temos muito a crescer. Vamos até nos dar ao luxo de fazer algumas experiências no segundo turno, freando um pouco a equipe, para retomarmos posteriormente o trabalho de preparação à semifinal do campeonato. 

Uma prova do bom rendimento físico é o retrospecto do time na metade final das partidas. A Chapecoense marcou gols no segundo tempo em todas as rodadas. Levando-se em conta apenas os resultados pós-intervalo, está invicta, tendo vencido seis vezes e empatado duas.

– É um parâmetro que pode ser utilizado. São vários fatores: posse de bola, passes certos, poucos passes errados. Um grupo bem condicionado consegue isso. Nossa equipe ou constrói o resultado no primeiro tempo, administrando no segundo, ou consegue reverter algum placar adverso. É um indício de que está bem, concentrada, em boa condição física – destaca.

No domingo, logo após a conquista do título, o meia-atacante Athos tratou de destacar o trabalho desenvolvido. Segundo o jogador, a preparação física “foi essencial para conseguir nosso objetivo”. Contente com o elogio, Paixão ressaltou a qualidade do projeto aplicado em todos os setores e o profissionalismo dos atletas. 

– É uma relação de amor e ódio. Durante a semana os jogadores me xingam por causa da grande carga de atividades, mas depois dos jogos elogiam, reconhecem o trabalho. São conscientes de que precisam estar bem fisicamente para desempenhar um bom papel. Nossa vitória se construiu por quatro fatores: a parte técnica, com o dom que receberam; a tática, com o trabalho muito bom do Gilmar (Dal Pozzo, técnico); a psicológica e a física. Cada quesito contribui com 25%. Estamos bem em tudo. São jogadores excepcionais – completa.

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