A vez do grupo

VITÓRIA:  no Recife, Grêmio não deu chance ao Sport

Não havia outro resultado para o Grêmio na noite de ontem, no Recife. Contra um time desesperado e com mais uma oportunidade de ultrapassar o Galo, a vitória foi essencial na busca pelo título.

Apesar de o Fluminense ainda estar a 9 pontos de distância, ainda há chances para o Grêmio. Os dois ainda se enfrentarão, no Rio, e os cariocas terão, também, um confronto com o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte.

Ou seja, em nove partidas, tudo pode acontecer. O Fluminense também passará por algum momento de turbulência, bem como as demais equipes que disputam o campeonato mais disputado do mundo. E convenhamos, ter o Grêmio como perseguidor é bem menos tranquilo do que o Galo das Minas Gerais.

Grupo decide


No jogo de ontem, mais do que nunca foi a vez do grupo entrar em cena. Sem, no mínimo, cinco titulares absolutos, Luxemburgo contou com a força dos reservas.

Se considerarmos o time que começou e/ou deveria iniciar o Brasileirão, percebemos o quanto o time que atuou ontem contava com maioria absoluta de "bancários". Vamos analisar a escalação de ontem:

Marcelo Grohe, o eterno reserva que virou titular; Pará, que antes perdia espaço para Gabriel, Edilson e Tony e era deslocado para a esquerda; Werley, que chegou sob desconfiança do Galo e agora é soberano na defesa; Naldo, o zagueiro limitado que virou xerife na ausência de Gilberto Silva; e Anderso Pico; o gordinho que não pegava nem banco no time C e é considerado o melhor lateral do Brasileirão.

Souza, absoluto, chegou, entrou no time para não mais sair; Léo Gago, da desconfiança ao reserva útil de praticamente todas as partidas; Marco Antônio, o vaiado e contestado que não deixa a torcida sentir saudade de Fernando; e Marquinhos, criticado anteriormente por ser sonolento e que agora é símbolo de força e vibração.

Kleber, a exceção ontem, que veio para ser titular, curiosamente, não foi bem; e Leandro, a promessa que, agora, está cumprindo, jogou muito ontem.


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