Poder de reação

TRICOLOR do Sul não deu chances ao nordestino e está  praticamente classificado
Não é simples sair de uma derrota num clássico e fazer de conta que nada ocorreu. Mas o Grêmio conseguiu esta proeza. Venceu o Fortaleza com propriedade de quem vê a Copa do Brasil como prioridade no ano. Se vencer, o Tricolor poderá dar todas as desculpas em possíveis fracassos nas demais competições do segundo semestre.

Luxemburgo mostrou que tem comando sobre o grupo de jogadores. Sacou o medalhão Gabriel do time para a entrada de Edilson, coisa que muitos gremistas cobravam há horas.

Nem um cartão amarelo para Pará, ainda na primeira etapa, fez com que Luxa fizesse o dono do maior salário do plantel sair do banco de reservas.

Bertoglio também levou castigo. Num jogo em que sua presença poderia ser importante, principalmente pela agilidade em contra-ataques, o mandatário gremista não o chamou.

Isto, ao meu modo de ver, fez bem ao restante do grupo, mostrando que quem jogar melhor será escalado, sem valer o peso do contra-cheque.

O Grêmio lembrou aquele do tempo de Felipão, que iniciava a partida em busca de decidi-lá o quanto antes possível para administrar logo em seguida.

O poder de reação foi rápido e necessário. A vitória fora de casa traz confiança e, aliada às possíveis vindas de reforços, faz o coração gremista bater forte novamente.

Não acredito em um revés da situação atual. O Fortaleza não terá chances no Olímpico, onde o time de Luxemburgo ainda não perdeu ponto este ano.

Para a próxima fase, Bahia ou Portuguesa, adversários inferiores ao Tricolor, que poderá ter uma parada um pouco mais complicada apenas na fase semifinal.

Ontem o Galo caiu. O Palmeiras deverá se classificar, mas o São Paulo terá dificuldades frente à Ponte. O mesmo acontecerá com o Cruzeiro, que também perdeu a partida inicial para o Atlético do Paraná.

É, os caminhos começam a se abrir para o lado azul...

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