Imprensa tenta colocar Dorival na marca do pênalti

INTER e Fluminense empataram em 0 a 0 e decidirão vaga no Rio de Janeiro
Culpar Dorival Júnior pela desobediência de Dátolo é, no mínimo, um absurdo. Trata-se de um oportunismo barato, daqueles que gostam de ver o circo pegar fogo, criando crises onde não existem.

Para quem não acompanhou a partida - se é que há alguém -, após Paulo César de Oliveira assinalar pênalti de Edinho em Damião, Dorival Júnior chamou Muriel e este, em seguida, percorreu os mais de 100 metros do gramado do Beira-Rio para avisar Nei, que ele seria o cobrador da penalidade. 

Tinga foi o escolhido por Muriel para exercer a tarefa de comunicar Dátolo sobre a decisão do técnico. O fez. Porém, o argentino disse que estava bem e que iria bater. 
DORIVAL: imprensa erra ao sugerir falta de comando sobre o time
Agora, me respondam: 

O que Nei poderia fazer diante de tal situação? Brigar com Dátolo? Chamar a mamãe?

E vou mais além:

O que Dorival, do lado de fora, há muitos metros do local da cobrança, poderia fazer? Esbravejar seria tolo.

Eu respondo às duas questões: Nada!

Dátolo sequer olhou em direção à Dorival. Caso o lance fosse na goleira onde o técnico colorado se encontrava, até se poderia fazer alguma crítica. Mas do jeito que foi, não.

Creio que o fato de esta semana ser de Gre-Nal, ajude na criação de monstros invisíveis.

Sobre o jogo: resultado ruim para o Inter, ao contrário do que tanto se ouve por aí. Se a Uefa Champions League serve de parâmetro, lembramos os dois jogos semifinais: o que aconteceria se Chelsea e Bayern tivessem empatado em 0 a 0 quando mandantes?

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