Justiça argentina condena torcedores do River Plate a prisão perpétua

A Justiça argentina condenou nesta quinta cinco torcedores do River Plate a prisão perpétua. Os irmãos Alan e William Schlenker, além de Pablo "Cuca" Girón, Rubén "Oveja" Pintos e Ariel "Colo" Luna pegaram a pena máxima pelo assassinato de Gonzalo Acro em 2007. Já Martín "Pluto" Lococo foi considerado participante secundário do crime e pegou 10 anos. A informação é do site do jornal Olé.

— (Não estou) nem contente e nem feliz, porque nada devolverá meu filho — desabafou Alberto Acro, pai da vítima, ao Olé, após a divulgação da sentença.

Os condenados ainda ficarão livres por cerca de um ano e meio, tempo no qual poderão recorrer da sentença. Lococo se mostrou inconformado com a decisão.

— Não tiveram coragem para me deixarem livre, não fiz nada — disse o torcedor ao repórter do Olé que acompanhava o julgamento.

Os envolvidos no caso — tanto autores do crime como vítima — eram ligados a facções rivais entre si da barrabrava Los Borrachos del Tablón, uma das mais tradicionais da Argentina. Uma disputa pela liderança da torcida do River teria feito com que "Colo" Luna baleasse Acro em 7 de agosto de 2007. Quatro anos depois, a justiça foi feita.

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