Uma decisão cautelar adotada na noite de domingo pelo Juizado Especial Criminal proíbe, pelo período de três meses, que torcedores integrantes da Geral do Grêmio compareçam a jogos no Estádio Olímpico. Na manhã desta terça-feira, o juiz titular do Jecrim, Marco Aurélio Martins Xavier, definirá em reunião com a direção do Grêmio, Brigada Militar e Polícia Civil, a forma como a proibição será colocada em prática. A primeira medida será a identificação dos torcedores.
Como são milhares os componentes da Geral, Martins Xavier admite que o espaço reservado à torcida, atrás da goleira que dá para a Avenida Cascatinha, seja interditado. Nesta terça-feira, o juiz irá ao Olímpico para observar o local em que a torcida se localiza durante os jogos e providenciar a interdição.
Foto: Ronaldo BernardiA decisão cautelar foi tomada depois que cerca de 30 integrantes da torcida tentaram invadir o posto de triagem da Brigada Militar para libertar dois torcedores presos após briga no intervalo do Gre-Nal. Para dispersar os torcedores, a BM precisou utilizar bombas de efeito moral, conforme mostram as imagens registradas pelas câmeras de segurança do estádio.
— Desta vez, os fatos foram muito graves. O Estado não pode ser agredido por atos de vandalismo. O futebol é um esporte para a família, não pode dar espaço para a criminalidade — afirma o juiz Martins Xavier.
Foto: Valdir FriolinMesmo os participantes do tumulto de domingo, que aceitaram a transação penal, pagando valores estimados entre R$ 100 e R$ 300 para não responder a processo, também foram proibidos de voltar ao Olímpico pelos próximos três meses.
Sempre que houver jogo no Olímpico, eles terão que se apresentar à 2ª DP. A transação penal não vale para torcedores que já sofreram condenações anteriores. Estes, se forem flagrados novamente, responderão à processo.
Como são milhares os componentes da Geral, Martins Xavier admite que o espaço reservado à torcida, atrás da goleira que dá para a Avenida Cascatinha, seja interditado. Nesta terça-feira, o juiz irá ao Olímpico para observar o local em que a torcida se localiza durante os jogos e providenciar a interdição.
Foto: Ronaldo Bernardi
— Desta vez, os fatos foram muito graves. O Estado não pode ser agredido por atos de vandalismo. O futebol é um esporte para a família, não pode dar espaço para a criminalidade — afirma o juiz Martins Xavier.
Foto: Valdir Friolin
Sempre que houver jogo no Olímpico, eles terão que se apresentar à 2ª DP. A transação penal não vale para torcedores que já sofreram condenações anteriores. Estes, se forem flagrados novamente, responderão à processo.
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