Julinho Camargo: a vez dos casquinhas

Novo técnico já treinou a base
A contratação de Julinho Camargo pelo Grêmio, anunciada na manhã  deste sábado, pode não ter empolgado os gremistas de um modo geral, mas com certeza enxeu de esperança as jovens promessas que terão como comandante um velho conhecido. Marcelo Grohe, Matheus, Busatto, Saimon, Neuton, Adilson, Willian Magrão, Fernando, Bruno Collaço, Roberson e Wesley passaram pelas mãos de Julinho. Ou seja, o técnico não deverá insistir na contratação de "cascudos", como pedia Renato insistentemente à direção. É a vez dos casquinhas mostrarem que se pode fazer boa campanha com as pratas da casa. O Santos e o Barcelona mostraram que é possível. Preciso dar exemplos melhores? Ah, outro fato que pode animar os gremistas é que Julinho estava trabalhando com Falcão no Inter e tem informações privilegiadas sobre o rival que podem ajudá-lo daqui pra frente.
 

Currículo:
Caxias - 38 jogos (2010)20 vitórias, 12 empates, 6 derrotas
63% de aproveitamento

Novo Hamburgo - 12 jogos (2011)
3 vitórias, 8 empates, 1 derrota
47,22% de aproveitamento
* Em 2008, treinou o grupo profissional do Grêmio em um jogo, entre a saída de Mancini e a chegada de Roth. Vitória sobre o Canoas por 1 a 0, com gol de Roger.

> Ficha técnica

Nome:
Júlio Camargo
Data de nascimento: 12/01/1971
Naturalidade: Porto Alegre
Clubes: técnico das categorias de base do Grêmio (1989-1991 e 2005-2009) e Inter (1994-2000), das equipes principais de RS Futebol (2001-2003), Brasil-FA, Veranópolis (ambos 2004), da seleção gaúcha sub-20 (2002) e seleções sub-20 e sub-23 do Kuwait (2003-2004), e auxiliar-técnico no Vitória (2009), técnico no Caxias (2010) e no Novo Hamburgo (2011), auxiliar técnico do Inter (2011).
Principais títulos: campeão gaúcho, brasileiro, latino-americano e mundial da equipe sub-15 do Inter, em 2000; tricampeão gaúcho de juniores pelo Grêmio (2005-2007); campeão da Copa RS pelo Grêmio (2006) e de torneios no Japão e na Itália, também pelo Grêmio (2005) e campeão gaúcho do Interior com o Caxias (2010).

Comentários