Início promissor, final preocupante

De boa atuação, time foi prejudicado pela cautela excessiva do técnico
Que a atuação do Inter diante do modesto Emelec foi bastante satisfatória para um time que jogou apenas pela quarta vez em 2011 é inegável. O colorado teve nas mãos a vitória, disperdiçando inúmeras oportunidades de gol. Em duas delas, inclusive, o defensor da equipe equatoriana precisou se transformar em um lutador de karatê para evitar o gol de Leandro Damião.

Goleiro e centroavante

Apesar do gol e a boa atuação de Bolatti, destaco aqueles que ocupam as duas opções chaves do futebol. Lauro demonstrou confiança no gol, com saídas exatas e não exaltando em dar "socos" nas bolas que rondavam a área. Já lá na frente, Damião mostrou que merece ser titular, mesmo quando Rafael Sóbis retornar. Este, terá que provar o futebol apresentado na primeira passagem pelo Inter.

Roth, o retranqueiro

É triste ver um treinador que sofre da "síndrome do 1 a 0". É o caso de Celso Roth no Inter. O treinador sacou Bolatti, o estreante volante colorado que foi praticamente o dono da faixa central do campo durante os 80 minutos que esteve em campo. Marcou até gol e foi "presenteado" com a substituição em virtude disso. Em seu lugar entrou Rodrigo, ex-zagueiro do rival que, visivelmente, está fora de ritmo de jogo, afinal não participa de uma partida oficial há praticamente seis meses. O resultado não poderia ser outro. Com o meio-campo fragilizado, o Inter cedeu espaço ao adversário que, por consequência, passou a alçar bolas na área colorada. O castigo, aos 49 do segundo tempo, serve de lição para o retranqueiro Roth. Será que ele vai aprender?

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